Suas metralhadoras azuis
atiram sem piedade
em meus campos de terra,
não precisa olhar,
apenas atira sem saber,
e meus olhos ficam pobres
completamente sem brilho, cor...
sem fruto
As mangueiras
que irrigam minhas terras
agora furadas, pelas balas de ódio
derramam lágrimas implorantes,
por uma chance.
As lágrimas correm e escorrem,
caem e molham,
não só minhas terras marons,
mas o tal rosto entristecido.
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