a brincadeira acabou, mas ainda tem texto para se perderem..

quinta-feira, 29 de abril de 2010

Ninho Maternal (dia das maes)

Estou escrevendo aqui
As minhas primeiras lembranças
Mesmo sendo apenas um bebe
Hoje posso imagina-las:

Eu me lembro do seu sorriso ao me ver
Mesmo em preto e branco o mundo se coloriu
Ao sentir-me aninhada em seu colo
Foi como se tudo rastejasse para dentro de minha mente

E hoje eu entendo, porque mesmo vendo colorido
As vezes sinto-me no preto e branco, e como sempre
Ao ver-me dentro de seu ninho de braços
Sinto-me dentro do hospital vendo preto e branco
Mas sentindo a cores.
Mas sentindo a cores.
(refrão)
E hoje eu entendo, porque mesmo vivendo no colorido
Vejo o céu um cinza, e os prédios fecham a vista.
Ao ver-me dentro de seu ninho de abraços
Sei que logo logo o sol virá, ou melhor ainda
Quem sabe a lua se por em um  mar de cores quentes
Quem sabe a lua se por em um  mar de cores quentes

Oh! mãe, sinto-me enfim segura.
Oh! mãe, sinto-me enfim em casa.
Gosto de estar quente e segura em você
Se é que você entende,
 não entou dizendo isso do seu abraço
Estou dizendo de seu ninho maternal.
Pode dizer como quiser, mas seus braços para mim são galhos seguros
Como para um pássaro filhote tem os deles como se fossem a asas da mamãe passara
Ou como um filho sem criatividade tem os braços da mãe!
Tem os braços da mão
em os braços da mãe!

E hoje eu entendo, porque mesmo vivendo no colorido
Vejo o céu um cinza, e os prédios fecham a vista.
Ao ver-me dentro de seu ninho de abraços
Sei que logo logo o sol virá, ou melhor ainda
Quem sabe a lua se por em um  mar de cores quentes
Quem sabe a lua se por em um  mar de cores quentes

Quem sabe com o tempo eu acostume
dizer aquilo que da minha boca não sai por orgulho.
Talvez alguma vez no mundo eu faça algo direito
Realmente direto, quem sabe isto seja direito.

E hoje eu entendo, porque mesmo vivendo no colorido
Vejo o céu um cinza, e os prédios fecham a vista.
Ao ver-me dentro de seu ninho de abraços
Sei que logo logo o sol virá, ou melhor ainda
Quem sabe a lua se por em um  mar de cores quentes
Quem sabe a lua se por em um  mar de cores quentes (biz)

Porque eu não sabia.. (dia das mães)

Eu não sabia teu nome
Mas com o tempo vir a aprender
No céu eu a escolhi
Eu sabia que não era a única

Brigas são comum
Você sabe...
Porque eu não sabia
Que a amava

Eu enfim encostei em tua mão
Fechei osolhos e sonhei
Estava de volta ao céu
Mas pude a ouvir

E eu não conehço mais nada
Nem os dias nem as noite
Porque eu não podia ficar
Sem seu amor

Eu tentei respirar sem sua ajuda
Afogaria-me em teu utero
Mas eu conehcia nosso cordão de amor
E então eu pude respirar...
Com sua ajuda

E dentro de sua porta
Eu pude sentir
E enfim eu descobri que sabia...
Eu a amava.

Eu não sabia teu nome
Mas com o tempo vir a aprender
No céu eu a escolhi
Eu sabia que não era a única

Brigas são comum
Você sabe...
Porque eu não sabia
Que a amava

Porque eu não sabia
Que a amava

quinta-feira, 1 de abril de 2010

Reflexçôes duvidosas

Só farão vocês me julgarem mal se lerem... é uma reflexão muito pessoal, e forte. triste...mas que eu precisava escrever.

As vezes algo em mim parece não saber.. por mais obvio que seja. Eu sei por que passo por isso que estou passando. sei o motivo pelo qual preciso esquecer e sorrir. Parte de mim quer isso. Mas como costumam dizer sou masoquista, e gosto e sofrer. Eu sei que eu preciso esquecer e passar por cima. deletar e continuar a sorrir. Mas eu não quero, eu não gosto. Para ser prefeita eu preciso fazer o que não gosto, mas o que é o certo. Mas eu não quero! Por mais eu que saiba que se eu o fizer voltarei aqui anos futuros e a situação será pior. Eu desejo a minha morte e a minha dor, mas algo em mim - algo bem pequeno, pede pela minha piedade a mim mesma. #COMOFAZ?
Eu preciso de uma ajuda além de mim, além da minha familia e de meus amigos... A minha infelicidade me trás prazer, e a minha dor física - de um modo masoquista - me faz sorrir. Não é pra tento que tinha um sonho de quebrar um braço. Consegui. Mas é complicado. Como se trata de alguém assim? Como  se cura de uma mente assim?

08/04/2009

Porque todo mundo tem mania de comemorar um aniversário
E depois chamarem, a mim, de um humano triste, sem futuro.
Eu não vou comemorar este ano, meus quinze anos.
Eu não vou comemorar este ano, um ano a menos de vida.
Eu não vou comemorar este ano, a proximidade da morte.
Por mais que eu tenha motivos suficientes para isso.
Eu não vou comemorar, não este ano,  a morte.

A cada dia que vivemos, é um dia a menos de vida.
É um dia a mais vivido e um dia a menos de vida.
As pessoas comemoram a quantidade de tempo vivido.
Mas não pensam que um aniversário também se comemora
A morte.

E depois, eu, que não comemoro, vivo da morte.
Sou apenas realista. E hoje eu não vou mais sorrir.
Hoje pode me chamar e triste, e infeliz.
Hoje pode me chamar de ninguém, até porque...
Será na menos que um elogio... Pois dizem com freqüência:
Que ninguém - eu - é perfeito.

Eu não quero mais sorrir. Não quero mais comemorar.
Eu vou a partir de hoje me fechar.. eternamente, e
Fazer aquilo pelo o que me julgam, chorar.
Eu não quero mais sorrir. Não tenho mais o que comemorar.

São quinze anos de vida. Quinze anos de sofrimento eterno.
São quinze anos acreditando que para eu ser feliz,
Eu preciso fazer aquilo que eu não gosto.... sorrir.

Meu único medo de chorar, é porque quero ser perfeita
E nunca mais precisar viver, aqui.. Nunca mais pensar em morte.
Já estarei presa nela.
Eu sorrio falsamente tentando ser bela e perfeita.
Eu sei que sou.
Mas quando eu consigo sentir a felicidade....
Eu descubro que ela não passava de uma brecha para eu persistir no sorriso
Um brecha para jogar fora a tristeza, e fazer quilo que eu não gosto.
Sorrir.

Porque não posso sofrer em paz? Chorar e escrever...
Não sorrir e passar de ano. Não ter amigos e ser feliz...
Sozinha..
Porque não posso viver em paz?
Deixe-me morrer em paz.
Deixe-me morrer em paz...

Contradições

Como sempre, precisa haver uma contradição.
Um momento infeliz, seguido de um sorriso.
Como eu disse a tempos a trás:
"de que adianta um sorriso
se sempre haverá de ter uma lágrima
para destruí-lo sem qualquer pena?"

Um sorriso verdadeiro, este foi o único
Que eu pude sentir de verdade...
E "como sempre" fora ele destruído...
Por algum infeliz coração sem pena.

A algum tempo vinha tendo dificuldades para sorrir
E enfim, eu - graças a alguém - pude novamente sentir.
Uma alegria, um sorriso, uma emoção de saudade.
E, "como sempre" a contradição vem, para fazer seu trabalho.
Vem me destruir, me ver chorar... sem pena.

Um sorriso verdadeiro, este foi o ultimo.
Levou consigo minha confiança, além de meus lábios.
Levou consigo uma vida, além de uma, pura, alegria.
Uma confiança considerável, esta foi a ultima.