a brincadeira acabou, mas ainda tem texto para se perderem..

segunda-feira, 7 de maio de 2012

Conto Interminavel - parte 1

Conto Interminavel:

Ricardo acordou como todas as manhãs de outono: correndo para esquentar-se; Colocou um jeans qualquer por cima da calça do pijama, a blusa do colégio, escovou seus dentes, e partiu de mochila nas costas. - Rumo ao colégio! - disse ao passar pelo portão do prédio, e se foi.
Andando, observava os carros que vinham, "nenhum taxi" pensou, bem quando um passa correndo por ele: - Droga! - reclama e torna a andar, logo mais a frente no farol fechado ele alcançou-o e entrou.
Chegando no colégio, atrazado para variar, correu para a sala, encontrou-a fechada, enfiou seus rosto contra o vidro da janelinha da porta, avistou um amigo que logo avisou o professor de sua chegada. Com um aceno de mão o deixou entrar. Ricardo seguiu mudo para o unico lugar vazio da sala arrumou seu material e começou a prestar atenção na aula, como todos pareciam fazer.
- Então peguem seus lapis HB e comecem o texto! - o professor sentou e lá ficou. Ricardo com vergonha de perguntar sobre o que devia se tratar o texto se curvou para o lado para ver o que seus colegas escreviam. A menina de seu lado o olhou de olhos cerrados e puxou sua folha dizendo: - Sai para lá! Tenha suas próprias idéias! - e o ignorou continuando a escrever.
- Hey! Lúcia! - chamou a menina de cabelos negros presos com dois lápis que sentava em sua frente. - Oi, fale. - respondeu ela sem olha-lo apenas se endireitando para escula-lo melhor. - Sobre o que se trata a redação?
- Ricardo! Lúcia! O trabalho é individual! - reclamou o Professor mandão. -Desculpe - respondeu Lúcia, enquanto ricardo resmungava qualquer coisa, então disse mais alto: - Sobre o que se trata o texto?
O professor sem paciencia revirou os olhos sutilmente e respondeu mais por obrigação do que por vontade: Sobre uma pessoa que vai a aula e recebe uma lição. É um conto.
Sem agradecer Ricardo voltou para seu caderno com sua caneta vermelha e começou a escrever:

"Fabiana, uma menina feia, com uma cicatriz na sobrancelha que a deformava numa falha, quase no meio, tinha os dentes amarelos de tato fumar, ela não fazia questão de escova-los já que ninguém a olhava mesmo, ela usava roupas apertadas de mais para seu corpo, e por isso mais deformações a cercavam. Tinha o nariz alongado de mais para fotos de perfil, e a boca fina.
Ao chegar no colégio todos a olhavam esquisito, com o passar do tempo eles acostumaram com sua feiura particular e a ignoravam ativamente. Ela percebendo, aceitava seu excluimento facilmente, pois sabia se defender de insultos,e a ela quem importava realmente era apenas ela, e... ela.
Num dia qualquer de aula normal seu professor lhe passara uma tarefa se tratando de um texto sobre sobre um aluno que havia de escrever como lição de casa um texto. Um dia antes da data de entrega resolver que o faria, sentou-se em sua escrivaninha cor de madeira escura e começou a escrever...:'

Judas um menino como qualquer outro de 14 anos tinha a voz ocilada pelas mudanças causadas pela puberdade, ele andava calmamente a caminho de seu ambiene de estudo, pela rua ainda fria por causa da noite que acaba de ser expulsa pelo sol comprimentava aqueles que conhecia. Duas quadras depois já podia avistar seus novos colegas enrolando antes da prmeira aula, nao se importando com aqueles que o observavam curiosos, seguiu para a sala 13, ainda não havia ninguem, escolheu a carteira do meio da primeira fileira, e por lá esperou uns quinze minutos até finalmente chegar o primeiro aluno.
- Olá! Sou Ronald, você é novo? - mesmo sabendo a resposta perguntou apenas por educação.
- Oi, sou sim, me chamo Judas.
- Prazer! - então olhou por tras de seu ombro a ifm de escolher um bom lugar, duas carteiras atrás da dele. Ronald tirou de sua mochila rasgada um caderno e perguntou a Judas: Quer ler algo que escrevi?
- Claro, porque nao? - tentou ser simpático por mais que nao quisesse realmente ler.
Ronald então lhe entregou e ficou o observando com os olhos brilhando enquanto lia:

' Patricia acabara de escrever sua lição de casa, chamou a mãe e começou a ler:
- Cammis tinha os olhos azuis, da cor de seu professor prefirido, o de literatura, ao entrar em sua sala, por lá ficava mesmo quando acabava as aulas, mesmo quando já estava em asa, mesmo quando dormia, mesmo quando acordava, ela adorava escrever as lições que ele passava, um dia ele pedira a classe para fazer um texto sobre um aluno, ou aluna que recebia de lição de casa um texto, e então antes mesmo de'le terminar de pedir, ou de dar idéias, ou explicar como devia ser, ela agarrou seu lápis preferido - aquele que havia um pompom rosa no topo - e começou a escever como um computador que vai digitando seus codigos ao ligar:

Pedro era engraçado, vivia a fazer piadas...

GIRO FATAL

Cheguei cansado e nem percebi que marina não estava em casa, como minha mulher chegaria só mas tarde, imaginei que talvez elas podiam estar juntas. Deitei na cama e dormi...
-CARLOS! acordo com minha mulher berrando desesperada. - Onde está MARINA???! - disse o nome de nossa filha com maior intensidade.
Atordoado pelo susto ao acordar, nao a entendi direito, de repente vi Frederica na frente da porta do quarto com a maquiagem borrada,
- Estou a procura-la pelo prédio todo. - de repente entendi sobre o que ela fala, quem ela falava.
- Marina não está com você? - perguntei assustado
- Nãaao! Deixei ela em casa, tive que sair correndo, liguei para a baba, ela disse que chegaria em 15 minutos, e ficaria até você chegar.
- ELA NAO VEIO! Ou... - antes que a idéia de um sequestro vir a minha cabeça, o desespero me tontou, corri até a cozinha para beber um copo d-agua, quando olhei para o microondas e o vi imundo como se um bolo com recheio de morango estivesse ficado tempo de mais girando. Sem pensa em mais nada o abri:
aquele cheiro de ferrugem me veio as narinas, um ar quente e abafado o fez subir pelos ares, FREDERICA LOGO APARECEU NA COZINHA E PERGUNTOU:
- que cheiro é este? - lágrimas em meus olhos, quando vi realmente o que havia girado em seu interior, digo, do micro-ondas:
- Marina! - digo e desmaio.