a brincadeira acabou, mas ainda tem texto para se perderem..

quinta-feira, 30 de setembro de 2010

Lugares

Primavera ou verão, aquilo que me aparece ao sorrir do sol, do dia, para mim, alegre alma perdida em pensamentos um bela flor, uma bela cor Ou apenas o dia para me fazer sorrir Uma bela tarde, para acordar, daquele cochilo depois do almoço sabe? Um aviso para aquele dia O acalmar do sol, é a hora de se esctar, algo além do bico, o som, o banho dos passarinho O modo sorvete de se misturar as nuvens azuis, o sol se quebra como espelho mas as lágrimas continuam lá, paralizadas, e nada se espera, a conversa flui e a saudade com o tempo fica, quieta. até um azarado tocar em sua firida, jogar-lhe algo que lhe provoque acidez alguma hora, em algum lugar, algum tempo, algum moment, que se perde no verde, descobre-se que aquele passarinho azul, na verdade era uma borboleta

quinta-feira, 23 de setembro de 2010

Desabados de um Poeta Fumante


Ver meu rosto já não consta mais.
O espelho não se quebra, já meu sorriso
Não apenas se fecha, como também chora.
Já se foi o tempo, mas as palavras,

Continuam a chorar em um velho papel
Triste, derrotado. Sozinho, por alguém achado.
Um ser preso também, e esquecido.
Pelas garras do vicio que me enlouqueceu.

Como um poeta sem rimas,
Um fumante sem tabaco,
Como uma história sem qualquer sentido
Uma vontade jamais saciada.

E aquele viciado já sem seu vicio
Escreve poemas, sem poesias,
Sem rimas
Sem sentido, e triste, pela vida.

Morto, e esquecido, como você será,
Vivo, e sorrindo, como você está.
Estava, seria. Nunca se sabe.
Nem aquele que deseja que isso acabe.

Já não quero mais saber,
Já não posso mais escrever,
Pois as rimas estão vindo
E vivo com elas eu sorrindo

Mas como morto já estou
Não consta mais, sorrir
Vou vivendo a eternidade
Com medo de alguém me ouvir

Esse tipo de sexo

"Eu sinto! Eu sinto ele me tocar, eu fecho os olhos e vejo a cena em preto, Seus dentes agarrando minha bochecha, o prazer tudo!" "Eu sinto! E dói! Dói de mais, é uma falta de toque, um excesso de energia. Parece que meu corpo não é o suficiente! É horrível. Eu só quero tocar você, beijar você! Posso? Por favor?" "É implorante, o desejo, a necessidade de sexo, de prazer, de você, de sentir. Nao o sexo carnal, nao o prazer carnal. Só o sexo, sentir entende? Nao? Pois é nem eu. Mas é isso que meu corpo quer! O que eu posso fazer, se não tentar cumprir minhas necessidades?" "É como uma fome, é como uma droga. É horrível a sensação de te-la sozinha. Dói, e quando fecho meus olhos, dói de novo! Sinto minha alma querer sair do meu corpo. Mas nao consegue. Quero chutar, tocar, me espreguiçar, tudo ao mesmo tempo." "Quero seu beijo, seu toque sua voz. E as lembranças continuam, toda inacabadas, ou acabadas erradas. Quero seu sexo. Seja oposto ou não." "Quero ter certeza. É isso que eu quero dizer com o sexo! Quero ter certeza! Quero conhecer, saber. E vai doer, vai doer muito. Mas eu quero, eu preciso, é uma necessidade como qualquer outra. Eu preciso saber isso, como é isso, como lidar com isso." "Porque dói, dói muito, e eu preciso que isso acabe. Agora. Já." "Me ajude? Eu preciso desse sexo, o outro a gente faz depois!"

Para quem leu, e nao entendeu é uma pena, porque eu nao vou explicar, é uma coisa pessoal mas bem ficticia, quer dizer, eu misturei meu sentimento com uma pitada de ousadia. Sexo, mas não esse tipo de sexo. então entendam antes de opinarem tah?
Esse texto faz parte do meu novo blog! logo menos colocoo ele aqui.

sábado, 18 de setembro de 2010

Um reagge, Um campo, Um presente

Eu fico no reagge, nesta tarde de noite chuvosa e triste,
Minha boca fechada, ainda nao disse uma palavra,
Minhas mãos batendo forte no computador, e,
Tudo o que eu mais quero é sair de casa para andar.
Para fumar, para relaxar.

Eu fico no reagge, e sentada na cama viajando sóbria,
No passado, e no futuro. Jamais o presente.
Porque o presente, a gente, só sente.
No futuro a gente sonha, e no passado
Lá, é onde ficam as sensações.

Então eu me entrego ao reagge, e fico na minha
De olhos meio fechados, e balançando de um lado para o outro,
Sem sequer, perceber.

Eu fico olhando para me armário,
Imaginando um campo aberto, um belo campo aberto.
Atibaia, bananal, cavalos, natureza, guarita. Tudo se junta,
E graças a deus vira um só. Um único e feliz futuro-passado
Que nao reflete no atual presente. Eu nao sinto, só desejo.
E agora eu sei o que, eu sei, com quem, eu sei como.

Então fico aqui no reagge, imaginando uma tarde naquele lugar,
Olhando o horizonte, o sol se pondo, e a natureza, ao meu redor,
Em minhas mãos, em meus olhos, em minha mente, e você.
Só você, ao meu lado, escutando um reagge, segurando minha mão
E a nossa frente, aquele futuro incansável, que seria nosso
Todas as tardes, as noites, e as manhas,

sexta-feira, 17 de setembro de 2010

A profecia, da lua

O silencio me como via. Estava na lua a 74 anos atrás, ou 35, vocês escolhem. Há! E o porque disso é porque eu estava em uma nave á uma velocidade insana! Enfim, tínhamos de ficar um tempo examinando a lua, então dia 24\12\2012, sentimos um aumento na temperatura grande, ficamos em alerta, mas nada aconteceu, até que em uma hora de edesconço, a gente sente algo como um vento, e saímos da nave para viver.
A Terra. Foi a cena mais linda, frustrante, triste, da minha vida, mas foi lindo, apaixonante, não sai de meus sonhos até hoje. Uma fumaça preta, cinza. Um borrão redondo colorido, quase como um arco-íris de cores quentes. Triste, na hora me veio a lembrança, meus filhos, minha mulher grávida. Mas logo me veio a desilusão, todos haviam morrido, amigos, família, colegas, chefe. Então logo me ocorreu “como vamos sair daqui?”.
O único barulho que ouvia era da minha respiração forte, e triste. Não falei, aquilo tão forte, tão intenso, e num silencio irritante, triste, e belo. Queria escutar o som para acreditar, queria imaginar que isso fosse uma nuvem colorida,mas ligo me veio a data.
A profecia, falei em uníssono comigo mesmo. Uma única, - lembro-me perfeitamente de seu cheiro – salgada, e triste.
Não sabia de que estava chorando, se era o fato de não ter uma câmera em minhas mãos, ou pelos que eu amo mortos.

segunda-feira, 13 de setembro de 2010

Amor ou Vicio?

Não sei se amo, ou vício.
Talvez seja a necessidade
De sentir um amor em mim

Não sei se amo, ou vício.
De qualquer maneira, dói
E por mais ou menos tempo.
Sofro, de qualquer jeito
Amando ou viciando, você.

Não sei se amo, ou se vício
Só sei que preciso
De alguma maneira gritar,
Demonstrar sem assustar.
Sem ver você fugir, pois...

Não sei se amo, ou vício.
Só sei que dói, tanto quanto
Um ou outro, no meu coração
Na minha cabeça.

Só sei que aquele amor
Que se transforma em ódio
Chama-se Vicio.

domingo, 12 de setembro de 2010

Alcachofra

Eu já vi tudo,
Menos seu coração.
Meu buque de casamento
É um alcachofra quente
Que você vai comendo
Consumindo no amargo,
Até acabar.

Sua língua perdida naquele gosto
Sua mão forte, e quente arrancando
Cada pedaço de mim, e afoga
No amargo molho da sua ilusão

Eu já vi de tudo...
Menos seus coração
Que cada vez parece mais distante
E me sufoca, como se cada segundo
Fosse um segundo a mais afogada
No amargo de sua ilusão.

E novamente me toca,
e arranca minha proteção
Já amolecidos pelo calor, agora fácil
De tirar, arrancar e jogar fora.
E morde a ultima parte de mim que sobrou
Até não adiantar mais e deixar

Eu já vi tudo em você,
Menos seu coração
Que cada vez parece menor,
E dói.

quarta-feira, 8 de setembro de 2010

Dance comigo

Tipo, dance comigo,
Eu e você, dance comigo.
Sem compromisso,
Tipo: segure minha mão,
Minha cintura, e tipo:
Dance simplesmente, comigo.

Confie em mim e
Eu cuido de você
Sem situações passageiras
Só eu e você e
Tipo, dance comigo, como eu
Danço simplesmente, com você

Eu quero estar contigo,
Mas não tenho chance,
De falar, contar, dizer
Ou apenas conversas.
Eu cansei de brigar
Então dance comigo
Pela ultima vez
Sem compromisso

Apenas, simplesmente
Dance comigo.
Só eu e você

R.S.A.M
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terça-feira, 7 de setembro de 2010

Chão molhado

Pisando descalça neste chão molhado
Sentindo o frio, e você calado
Posso escorregar, mas tenho certeza
De que um ficarei, sentada em alguma mesa
Ficar estável, em um lugar
Onde não haja medo de cair

Estou cansada de pisar num chão molhado
Cansada de sorrir para te agradar!
Estou cansada de ter medo, desconfiar!
Estou casada de pisar, de sentir o frio
Da chuva em minha pele quente
De ter medo de falar, de admitir.

Pisando num chão molhado.
E você como sempre está calado
Estou cansada de tentar algo errado
Será que estou pisando em um chão molhado?

Ritmo próprio

domingo, 5 de setembro de 2010

Iludoiasimosaisem

Iludir a ti, iludir a mi
Iludir a ela, a ele, a nós ao mundo
Iludir a vida, porque não?
Iludir a morte, a perseguição?

Iludir o tempo, a hora, os dias.
Enganar a noite, a lua, o sol
Enganar aquele que se ama
Que não ama!, que só iludi

Iludir os dias, as estrelas,
As constelações e os alienigenas
Esconder a verdade, distorcer a ironia

E contar apenas ilusões,
Momentos de falsas paixões
Iludo, iludas, iludi, iludimos, iludais, iludem.

Posso te iludir?

Posso te iludir?
Dizer que amo, que quero, que desejo?
Quero apenas o prazer tá?
E do meu jeitinho.

Posso dizer que te amo?
Dizer que quer, que desejo?
Quero apenas seu corpinho tá?
E do meu modo.

Posso dizer que eu quero?
Dizer que desejo?
Quero apenas suas encomendas tá?
E junto de você.

Posso dizer que desejo?
Que amo, que quero?
Te iludir direitinho, do modo que eu não me iludir?
Jurar coisas erradas, jamais realizadas
Do seu modo, do método certo.
Distorcer palavras, para ganhar sua mercadoria?

O verde dentro de você
Os olhos, o sangue, você entende né?
Posso te iludir? Dizer, distorcer juras
Das quais você sabe que serão mentiras?

Floripa

Um lugar aberto, uma noite escura
Ventos altos e rápidos, uma ponte
Do outro lado: campo, terra, um barco
No certo um pequeno rio fundo e escuro.

Você anda, passa por ele pela ponte
A noite está fria, o sussurrar do vento dói.
Arde, em seus ouvidos. Você não pode parar
Há um campo fechado, escalável,
Um carro enferrujado, pneus perdidos e murchos

E há o lago, já não no centro, agora atrás.
A lua coberta pelas nuvens da madrugada,
Ninguém está a esta hora acordada.
Existe você, e o narrador.
Uma cabaninha, caiaques, remos, pedra,
Vento, medo, agua e terra.

quinta-feira, 2 de setembro de 2010

Como se não conseguisse ver
Perco os sentidos
E eu sei que isso,
Não vai funcionar
É um desejo meu
Em qualquer tempo, ou,
Em qualquer lugar.

Me deixe ficas e pensar.
Porque eu preciso de um tempo.
Exatamente agora!
Ou nunca mais verei,
Pois já perdi os sentidos

Pois sempre, em qualquer tempo
Quem fechar meus olhos
Terá de dormir.
Eu sempre soube que ia ser assim
Eu não sou sua.
Não sou propriamente dita, falada, escrita.
Eu não sou nada. Nem tudo.

E como você me fez sentir
Foi muita coisa, mas não real
E agora já se foi o tempo infantil
Está na hora de calar a boca!

Deixe-me tocar sua mão
Faze-lo entender, que seu mundo
Não é real,
E este seu caminho
Jamais será!


E como você me fez sentir
Foi muita coisa, mas não real
E agora já se foi o tempo infantil
Está na hora de calar a boca!

Não Consigo

Se você fala comigo
Seus olhos incendeiam
Se você pergunta
Não consigo falar real
Eu não consigo
Ser fiel a sua língua
Que se foi a tempo
Apenas faça
Com que meus olhos
Não se decepcionem outra vez.

Fique sobre mim
E faça-me sentir como antes
Você sabe ser livre
E nessas condições
Eu não consigo ser, como sei
Apenas faça
Com que meu corpo
Não se decepcione outra vez
Apenas faça
Se você conseguir durar mais tempo assim

Nao consigo deixa-lo ir
Sem saber do final
Se eu conseguisse durar menos tempo
Amando.
Eu iria ve-lo ir,

Não Vejo

Não vejo, nada
Além da infantilidade
Gritante na tua risada

Nos teus atos desesperados
Por alguma (não)brincadeira.
Esperando, suplicando sorrir.

Agredindo uns aos outros
Incomodando a felicidade
Para você ter paz...
Um segundo miserável
De uma felicidade suja.

Não vejo nada
Além de um triste e solitário
Sorriso desesperado
Em teu rosto umedecido
Pelas solitárias lágrimas
De desespero.

Dedicatória: A todos da minha sala do Alves Cruz.