João não amaria Maria,
E se apaixonar, nunca mais ia Maria
Jamais o conheceria,
E de que adiantaria,
De carne e osso ser?
Se de alma fosse revestida (e sou)
João nunca a vaca trocaria.
Pelo mágico feijão.
Sem plantá-lo, sem medo hoje estaria...
E quem sabe, a criança,
Sem estórias hoje estaria.
Se da verdade tudo viesse
Jamais ‘ela’, aqui estaria...
E quem sabe, por hoje
Em viver com mentiras
Aprenderia, ‘ela’, a falar
Com rimas.
Se da mentira tudo viesse (e vem)
Sem sentido tudo viraria.
E quem sabe jamais,
Aqui ‘ela’ estaria. (e não está)
Pois como uma miragem
‘Ela’, como os outros
Saberia se falasse
Em côncavas rimas.
Se jamais estivesse o ouvido
Quem sabe nunca mais ‘ela’ escreveria
Para sonhar com a lua
Os prazeres da vida.
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