E o ciclo vai recomeçar... Sempre a mesma coisa.. e eu já escrevi MILHÕES de vezes isso. Seis não cansam de ler não? hehe. Enfim... chego no colégio entro na sala olho aqueles olhos.. estão olhando para mim encantados... E os meus olhos encantados também. A respiração acelera e ele me beija.
Relaxa, foi um simples beijo de amigos. Eu sorrio envergonhada Alguma coisa está acontecendo.... Ele me da aquele sorriso meigo e malicioso de sempre e eu olho para sua boca e mordo o cantinho do meu lábio de um modo quase imperceptível. O tempo para, mas apenas para nós.
Um professor entra, então todos percebem que não há mais tempo para sair, ou matar aula. Me sento na frente dele. E como de costume ele apóia seu pé na minha carteira, cutucando-me sempre quando possível. De vez em vez olho para trás, ou na minha diagonal esquerda. Onde senta uma amiga. Ela me olha e sorri, então vira para frente e volta a copiar a lousa. Percebo um par de olhos em minha nuca, mas tenho medo de estar errada, decido não arriscar e tentar voltar a olhar para frente antes que o professor brigue comigo.
O sinal anuncia alto e demoradamente o fim da aula. Saio correndo para a sala ao lado, para não ter que dar desculpas - só na minha cabeça - de que eu o estou seguindo. Com ele chegando depois de mim finjo a mim mesma que é ele quem me segue.
Cumprimento as meninas com beijinhos e abraços, ele chega então logo depois de mim, as cumprimento e então vem me abraçar, segurar minha mão. A conversa continua normal, e eu em seus braços... De repente, quando não estamos mais no meio do assunto ele me vira e olha intenso e desesperadamente em meus olhos... Eu retribuo o olhar, de um modo mais simples e envergonhado. Não é de seus costume fazer algumas coisas em público. Nunca soube o porque. Ele me beija, um rápido e intenso encontro dos nossos lábios chama a atenção de todos que estavam perto o suficiente para sentir a presença de algo fora do comum na sala. Mas ninguém para de falar, olham rápido, há alguns comentários femininos e de volta ao assunto.
Depois de algum tempo - não o bastante - ele me solta, e eu desajeitada finjo sair por vontade própria - tentando enganar a mim mesma apenas. - e vou abraçar uma amiga, a mais próxima, faço um leve comentário em seu ouvido, e então alguém grita perguntando: QUEM VAI NO BANHEIRO COMIGO?
É claro que para sair daquela situação, vou eu segui-la até o banheiro.
(continua)
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