Quando o sol se põe e as nuvens aparecem, os cães se calam e vão dormir, os gatos saem, e então surgem as criaturas noturnas, as pequenas e frágeis pombas se transformam: enormes asas negras, dos bicos formam-se bocas, os olhos vazios, enfim ódio e tortura, são enfim, Gárgulas. São criaturas noturnas, antigamente esculpidas em castelos, observadas com admiração e curiosidade. Hoje? Não passam de pombas negras à luz do dia; mas a noite, não diria-mos o mesmo.
Sempre muito temido, o livro dos mortos se abre, as presas escolhem sua vitima com precaução, olhos fixados, e um errinho só, e o mundo todo será descoberto.
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