a brincadeira acabou, mas ainda tem texto para se perderem..
quinta-feira, 23 de setembro de 2010
Desabados de um Poeta Fumante
Ver meu rosto já não consta mais.
O espelho não se quebra, já meu sorriso
Não apenas se fecha, como também chora.
Já se foi o tempo, mas as palavras,
Continuam a chorar em um velho papel
Triste, derrotado. Sozinho, por alguém achado.
Um ser preso também, e esquecido.
Pelas garras do vicio que me enlouqueceu.
Como um poeta sem rimas,
Um fumante sem tabaco,
Como uma história sem qualquer sentido
Uma vontade jamais saciada.
E aquele viciado já sem seu vicio
Escreve poemas, sem poesias,
Sem rimas
Sem sentido, e triste, pela vida.
Morto, e esquecido, como você será,
Vivo, e sorrindo, como você está.
Estava, seria. Nunca se sabe.
Nem aquele que deseja que isso acabe.
Já não quero mais saber,
Já não posso mais escrever,
Pois as rimas estão vindo
E vivo com elas eu sorrindo
Mas como morto já estou
Não consta mais, sorrir
Vou vivendo a eternidade
Com medo de alguém me ouvir
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