Me perguntariam se foi real, eu diria que era.
Foi então que me perguntaram a quem foi a minha declaração. Olhando para baixo respondi que não sabia.
- Como não sabe a quem ama? - perguntou então.
Olhei nos olhos daquela pessoa, e respondi com firmeza:
- Da mesma forma que você já disse que vive. Sem saber se é mesmo real.
A pessoa com duvida me olhou, deu um passo para trás, olhou os pés, e voltou a me olhar - ainda com um ponto de interrogação no lugar das pupilas.
- Como alguém pode ser real, existir, se nada sabe sobre o que está além da morte? Quem sabe... - a olhei - aqui, não seja a morte, e a morte o próprio amor? A felicidade? A vida? Como pode ser real, existir, algo como tristeza e guerra, ódio e farsa? Como pode real ser, existir... - olhei para meus pés, minhas mãos que, para cima viradas estavam no centro de meu corpo. - Algo como o falso amor?
Foi então que me perguntaram a quem foi a minha declaração. Olhando para baixo respondi que não sabia.
- Como não sabe a quem ama? - perguntou então.
Olhei nos olhos daquela pessoa, e respondi com firmeza:
- Da mesma forma que você já disse que vive. Sem saber se é mesmo real.
A pessoa com duvida me olhou, deu um passo para trás, olhou os pés, e voltou a me olhar - ainda com um ponto de interrogação no lugar das pupilas.
- Como alguém pode ser real, existir, se nada sabe sobre o que está além da morte? Quem sabe... - a olhei - aqui, não seja a morte, e a morte o próprio amor? A felicidade? A vida? Como pode ser real, existir, algo como tristeza e guerra, ódio e farsa? Como pode real ser, existir... - olhei para meus pés, minhas mãos que, para cima viradas estavam no centro de meu corpo. - Algo como o falso amor?
Nada é real, nunca vai ser, nós fazemos nossa realidade e vivemos eternamente nela, até que a morte nos liberte.
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