Estou escrevendo aqui
As minhas primeiras lembranças
Mesmo sendo apenas um bebe
Hoje posso imagina-las:
Eu me lembro do seu sorriso ao me ver
Mesmo em preto e branco o mundo se coloriu
Ao sentir-me aninhada em seu colo
Foi como se tudo rastejasse para dentro de minha mente
E hoje eu entendo, porque mesmo vendo colorido
As vezes sinto-me no preto e branco, e como sempre
Ao ver-me dentro de seu ninho de braços
Sinto-me dentro do hospital vendo preto e branco
Mas sentindo a cores.
Mas sentindo a cores.
(refrão)
E hoje eu entendo, porque mesmo vivendo no colorido
Vejo o céu um cinza, e os prédios fecham a vista.
Ao ver-me dentro de seu ninho de abraços
Sei que logo logo o sol virá, ou melhor ainda
Quem sabe a lua se por em um mar de cores quentes
Quem sabe a lua se por em um mar de cores quentes
Oh! mãe, sinto-me enfim segura.
Oh! mãe, sinto-me enfim em casa.
Gosto de estar quente e segura em você
Se é que você entende,
não entou dizendo isso do seu abraço
Estou dizendo de seu ninho maternal.
Pode dizer como quiser, mas seus braços para mim são galhos seguros
Como para um pássaro filhote tem os deles como se fossem a asas da mamãe passara
Ou como um filho sem criatividade tem os braços da mãe!
Tem os braços da mão
em os braços da mãe!
E hoje eu entendo, porque mesmo vivendo no colorido
Vejo o céu um cinza, e os prédios fecham a vista.
Ao ver-me dentro de seu ninho de abraços
Sei que logo logo o sol virá, ou melhor ainda
Quem sabe a lua se por em um mar de cores quentes
Quem sabe a lua se por em um mar de cores quentes
Quem sabe com o tempo eu acostume
dizer aquilo que da minha boca não sai por orgulho.
Talvez alguma vez no mundo eu faça algo direito
Realmente direto, quem sabe isto seja direito.
E hoje eu entendo, porque mesmo vivendo no colorido
Vejo o céu um cinza, e os prédios fecham a vista.
Ao ver-me dentro de seu ninho de abraços
Sei que logo logo o sol virá, ou melhor ainda
Quem sabe a lua se por em um mar de cores quentes
Quem sabe a lua se por em um mar de cores quentes (biz)