- Não! - disse desesperadamente a menina enquanto corria pela rua pouco iluminada.
Então parou de correr quando achou que era seguro. Apoiou-se em um pequeno muro de um prédio adormecido e chorou até que escutou um barulho. Não era como antes. De passos ao vento. Era diferente. Como algo que girasse e estivesse meio solto, enquanto uma leve luz amarela batia em seus olhos e voltassem a atingir o outro lado da rua e novamente seus olhos e assim continuou durante um curto tempo.
Algo mais claro - claro, mas sem brilho - atingiu seu olhar. E então, se pois a gritar:
- Não! Não! - Mas logo foi calada.
Assim que a criatura aproximou-se de seu rosto, seus olhos azuis e fundos se amarraram nos olhos castanhos e comuns da menina, ela desta vez começou a se aproximar. Apenas parou quanto foi tocada em seu rosto por uma mão quente, muito quente. Nesse momento seus olhos se desativaram da hipnose.
- Ai... - disse ela baixinho, e voltou a olhá-lo. Mas agora com total controle de seu consciente.
Então olhou para cima e seus olhos se fecharam por causa do leve e fino fio de luz que surgia em formação da perfeita da lua minguante. De repente um baixo gemido saiu de seus lábios e um calafrio atingiu sua espinha fazendo-a tremer - mas apenas por dentro.
Seu rosto, agora estava reto olhava para frente e um leve prazer surgiu de seu pescoço. Uma sensação estranha. Diferente. Mas incondicionalmente certa. E então a sensação de repente mudou. E a menina se perdeu em gritos silenciosos. Sentia algo a morder. Algo sugando sua fonte de vida. Sentia algo gelado - algo que deveria ser quente - escorrer em seu pescoço.
- Ah! - Ela conseguiu gritar, mas já estava muito fraca. E então arregalou seus olhos e nada mais viu. Apenas sentia a dor insuportável e gélida que começava de seu pescoço e seguia dentro de seus vasos sanguíneos até a morte.
que tocante
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